Wednesday, December 19, 2007

Alguns Conselhos para os que Ensinam e Aprendem Chinês

Note: This post contains a Portuguese translation of the previous post. Thanks to the one who provided the translation.


Recentemente, ao preparar um curso de Mandarim para os interessados no campo Chinês, um irmão me pediu para compartilhar quaisquer dicas e conselhos sobre o assunto. Abaixo estão os pontos compartilhados, baseados em minha própria experiência como professor e estudante de Mandarim, que também está de acordo com aqueles em que conversei com experiência no processo do aprendizado do Mandarim. (Na maioria das vezes estes pontos também se aplicam ao Cantonês.) Espero que estas dicas sejam realmente de ajuda.


  • Enfatize a necessidade de aprender muito bem o pinyin e os tons bem no começo, e de ser disciplinado em dominá-los com precisão.

    • Isto servirá de alicerce sobre como os estudantes irão ouvir e falar Mandarim. Se o alicerce de uma casa não for lançado corretamente, a estrutura inteira sofrerá todos os dias depois disto.

    • Especialmente para os estudantes que nunca antes estiveram expostos aos diferentes sons e tons do Mandarim, em que o início é quando os estudantes estão formando hábitos no idioma, é que um pouco mais de esforço e tempo gasto em aprender bem no início pode ser útil em poupar anos de tempo e esforço em desaprender e superar maus hábitos e erros que de outra forma seria mais fácil.

    • Obter um bom “som” do Mandarim é como aprender a tocar um novo instrumento musical. A pessoa tem que entender a teoria, mas também nada substitui a prática, porque os mecanismos físicos do corpo dela estão envolvidos – o mecanismo da audição da pessoa tem que aprender a distinguir corretamente os sons do Mandarim (Jó 12:11), e o mecanismo da fala e os músculos envolvidos, etc. tem que aprender a produzir estes sons. É exatamente a prática que faz com que estes mecanismos desenvolvam a “memória muscular”, terminais nervosos, etc. que os permitirá eventualmente a distinguir e produzir os sons corretos de modo inconsciente, assim como um bom pianista pode tocar mais rápido do que sua mente possa conscientemente guiar seus dedos, porque através da prática seus dedos “aprenderam” e “lembraram” por conta própria a como fazer.

  • Enfatize a necessidade dos estudantes a trabalharem nisto de modo regular, em arranjos contínuos para continuarem a aprender mesmo depois quando o curso acabar, talvez em algum projeto pessoal.

    • Tem se notado a tendência que alguns estudantes de Mandarim progridem até certo nível, fruto do curso inicial de Mandarim, daí “estacionam” ou até mesmo regridem depois disto por que não fizeram nada em específico para conter esta tendência.

  • “Use-o ou perca-o” tem se provado veraz em se aprender e usar línguas.

    • O progresso persistente por um bom período de tempo, mesmo que lento, acrescenta muito. Isto tem dado melhores resultados do que um progresso rápido em um curto período de tempo, seguido por negligência—o estudante deve ser como a tartaruga, não como a lebre.

    • Por outro lado, alguns acham que não estão fazendo muito progresso, mesmo que estejam tentando já por um bom tempo. Na verdade, provavelmente devem estar progredindo gradualmente mesmo sem notar. Por exemplo, se alguém olhar continuamente para um relógio analógico que possui apenas os ponteiros da hora e minutos, vai parecer que não está se movimentando. Contudo, se a pessoa se ocupar com outra coisa e mais tarde olhar para o relógio, se o mecanismo do relógio tiver funcionando, ela vai ver claramente que o relógio se movimentou. Assim é progredir em aprender o Mandarim, se mantermos o mecanismo do aprendizado funcionando, o progresso é automático.